Oscar Flores e sua Dança (Oscar Flores y su danza)

Oscar Flores

Oscar Flores

Olá queridos leitores e amantes da Dança é com imenso prazer que trago a vocês uma entrevista com o bailarino argentino Oscar Flores , cada linha foi editada com muito entusiasmo.Espero que vocês curtam bastante e que algo de diferente possa acontecer na sua Dança .

 A Dança: Como você descobriu a dança árabe?

Eu nasci em uma pequena cidade no sul da Argentina,conheci  a dança árabe, quando  eu era muito jovem e com a ajuda da minha irmã, que me levou para a comunidade árabe da  minha cidade.Meu primeiro encontro foi com o Folclore Árabe logo depois conheci a Dança do ventre desde então nunca mais parei de dançar .

A Dança : Como é vista e trabalhada a Dança do Ventre na argentina?

A dança árabe na Argentina teve grandes mestres, que criou as primeiras escolas, eles não são apenas os professores, mas inspiração para muitos dançarinos de todo o mundo.o estilo de dança do ventre  que se dança na Argentina  fez com os  nossos dançarinos Fosse mostrar  a sua dança em todo mundo .”Eu  tenho orgulho de está trabalhando com Dança Árabe.”.

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A Dança : Quais são as maiores dificuldades de um bailarino em seu país?

Na Argentina, a comunidade da dança é muito grande, em todos os estilos .Mas o problema maior  hoje acredito que seja a  competição pois há   excelentes bailarinos em diferentes níveis .Ás vezes pode haver um conflito nos primeiros dias, quando os bailarinos temem perder o seu lugar .

A Dança : No Brasil o fato de ser  Bailarino de Dança do ventre , gera um desconforto em algumas pessoas,é da mesma forma na Argentina?

Hoje  as pessoas estão mais abertas à arte. A Dança do Ventre na Argentina é mais aceita  as pessoas começaram a entender  que é uma forma de expressão. Há alguns anos atrás, as pessoas ficavam surpresas e, por vezes ridicularizado, mas graças a Deus, hoje  as pessoas são  mais abertas  a aceitar qualquer expressão artística.

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A Dança: Como é a sua rotina de dança?

Minha rotina de treino são de  4 ou 5 vezes por semana. Faço corrida, treinamento  e também passo  4 ou 6 horas de em meu estúdio dando aulas de Dança  . Tenho três  professores de diferentes estilos de dança para meu próprio aperfeiçoamento, e conseguir  desenvolver minhas fusões.No ano passado, fiquei na Argentina apenas três semanas,Pois  a minha carreira teve alta  em todo o mundo, o que levou-me a viver uma semana em cada país.  Mas eu tento nadar ou correr e  manter o equilíbrio com a meditação e o Yoga e claro ter uma alimentação saudável .

A Dança: O que você espera para o seu futuro na dança?

Para o meu futuro tenho  muitos projetos , em três meses eu estou indo para a  China.É um desafio pois irei  está  do outro lado do mundo. Também estou com um projeto de  uma Turnê   de vários países junto  com meu corpo de baile Estou muito feliz, são desafios em minha carreira, mudanças na rotina, e um novo passo na minha vida pessoal e artística.

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A Dança : O que mais te encanta na Dança?

Para mim, o meu maior prazer é ver a transformação dos dançarinos, ver os primeiros passos e, em seguida, ver que a transição de cada um  .Eu  estou animado para  meus alunos  atingirem seus objetivos e lutar para alcançar seus sonhos.

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Jogo Rápido A Dança 

Qualidade :

Qualidade para mim é ser diferente, excitar e ser único

Defeito :

Eu sou muito apaixonado.Ás vezes deixo de ir atrás dos meus sonhos, eu sou muito idealista e fico muito desapontado quando as pessoas não são como eu .

Futuro .

Muita e esperança e sonhos. Me da borboletas no estomago em pensar nisso.
O que A Dança Representa Pra você.?

A dança é minha religião, eu celebro todos os dias, agradeço a Deus por esta possibilidade, esta graça de ser um artista, de alcançar as pessoas, para se  emocionar. É  minha VIDA

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Estou super feliz com essa entrevista é algo que me faz muito bem  esta idéia na verdade foi uma maneira de nos envolver mais com a Dança e nos conhecer agradeço ao Oscar Flores que se prontificou  e aceitou o meu convite e esta aí o resultado uma linda edição.

Espero fielmente que todos vocês curtam esta entrevista Um beijo no coração

Farid Hassan

Créditos:

Produção: Cia.A Dança…Uma Arte em Movimento

Texto e Edição : Farid Hassan 

Fotos: Arquivo pessoal Oscar flores e Gustavo Piola 

correção Ortográfica :Farid Hassan 

Finalização: Farid Hassan

Contato com Oscar Flores  :  www.oscarbellydance.com.ar

“A Dança …Arte em Movimento ” 

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A Dança

Epa! Parece que voltamos,é difícil manter uma blog galera , a rotina nos deixa doido .Trabalho , ensaios , problemas ,correria do dia a dia ,tudo isso acaba que parando um pouco.

Mas estou aqui pra dizer que voltamos ou como diz o apresentador Marcos Mion do programa Legendários da Tv Record

“CHEGAMOS”. Estamos ai para novos desafios e novas idéias .

Aguarde porque o Blog  A Dança Ja vem com mais Novidades !

Um beijo do Farid !! E vamos Dançar

“Jornada de Um Sonhador” Um Jovem que sonha em andar pelo mundo através da arte.

 OLÁ , GALERA ESTAMOS AQUI MAIS UMA VEZ PARA TRAZER A VOCÊS UMA MATÉRIA ENCANTADORA. DESTA VEZ, CONHECEREMOS A VIDA DO BAILARINO CARIOCA EDUARDO RAMOS, QUE ATUALMENTE ESTUDA BACHARELADO EM DANÇA NA UFRJ (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO), ONDE TAMBÉM CONTA COM UM CURRÍCULO MARAVILHOSO DE DIREÇÃO DE ESPETÁCULOS COMO OS DA ESCOLA DE DANÇA CRISTÃ, REALIZADO NO TEATRO RAUL CORTEZ EM DUQUE DE CAXIAS, RJ. CRIADOR DO PROJETO “MOTIVOS PARA DANÇAR” ONDE PRODUZIA APRESENTAÇÕES DE DANÇA CONTEPORÂNEA EM ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DO RIO DE JANEIRO.

JÁ PATICIPOU DE VÁRIOS CURSOS ,COMO O DE DANÇA CONTEPORÂNEA NA ESCOLA “PETITE DANSE “ ;TAMBÉM CURSOU ARTES CIRCENSE NO CENTRO DE MOVIMENTO DEBORAH COLKER. PARTICIPOU DE VÁRIOS WORKSHOPS DE DANÇA MODERNA COM A CIA NÓS DA DANÇA. PARTICIPOU DO CURSO DE DANÇA AFRO-CONTEPORÂNEA COM A “NOMÂDES CIA DE DANÇA COM DIREÇÃO DE CRISTIANE SANTOS E TAMBÉM PARTICIPOU DO CURSO DE DANÇA CONTEPORÂNEA REALIZADO PELO FESTIVAL “PANORAMA”COM O PROFESSOR CUBANO MACA. Participou do III e IV congresso brasileiro de dança moderna tendo aulas com grandes nomes da dança das seguintes companhias: Limón Dance company, Martha Graham dance company e Alvin Ailey American dance Theater. E TAMBÉM FOI PREMIADO COM O 2° LUGAR NA MODALIDADE DE DANÇA CONTEPORÂNEA NO FESTIVAL DE DANÇA CABO FRIO,ONDE REPRESENTOU A ESCOLA “PETITE DANSE”.

UFA! COM UM PORTIFÓLIO DESTE VOCÊS JÁ PODEM ESPERAR QUE ESTA MATÉRIA SERÁ FANTÁSTICA !!!

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Dificuldades preparam pessoas comuns para destinos extraordinários.

Então galera vamos lá,conhecer mais sobre este jovem talento…Com vocês Eduardo Ramos !!

Aproveitem!!!

A Dança : Eduardo Ramos como foi seu primeiro contato com a dança?

Eduardo : A dança iniciou na minha vida desde a infância. Recordo de que eu colocava músicas e ficava dançando pela casa e adorava brincar de ser professor. Juntava meus amigos e montava varias coreografias para dançarmos em festinhas de família que frequentávamos. Montava espetáculo em casa pegava roupas dos meus pais inventava figurinos e colocava nos meus amigos para dançarmos para nossas famílias e todos ficavam assistindo minhas obras de artes. Minha irmã fazia aulas de ballet em uma sala perto da minha casa. Quando eu a acompanhava, me sentia encantado e atraído pelo que via. Iniciava uma grande história de amor pela dança.

A Dança :Quando você decidiu que a dança seria parte da sua vida?

Eduardo : Quando fiz uns 11 para 12 anos já sabia que queria ser artista, porém o que sobressaía era a dança. Por motivos financeiros, não pude fazer parte de uma escola de dança e como homem o preconceito existia por parte da minha família. Mesmo quando adolescente, minha mãe me levava para fazer aulas de jazz após a morte do meu pai, como meio de distração pelos traumas do contexto da tragédia dessa perda familiar. Porém, ao completar 18 anos fui a uma escola de dança por conta própria e decidi que minha vida profissional seria a dança. E desde então traço uma trajetória de lutas em favor do meu sonho.

Aula no "Centro de Movimento Deborah Colker"

Aula no “Centro de Movimento Deborah Colker”

A Dança :Pra Você o que é dança?

Eduardo : Dança é o meu fôlego! Preciso dela para existir! É uma chama que arde em meu peito! A dança não é apenas uma rotina de ensaios e aulas, mas é o motivo que tenho para viver. Uso como exemplo a seguinte frase: “Ninguém se importa se você não pode dançar bem. Grandes bailarinos não são grandes por causa de sua técnica, mas por causa de sua paixão. (Martha Graham)

Aula de Moderno ."Técnica de Lester Horton"

“Técnica de Lester Horton”

A Dança :Qual a importância da graduação universitária em dança na formação de um profissional de dança? E o que você pode falar do curso de dança da Universidade Federal do Rio de Janeiro?

Eduardo : Um bailarino pode ser competente independente de uma formação universitária em dança, mas a partir do momento em que o bailarino se dedica ao ensino, há necessidade de especializar-se, e hoje, a graduação é o meio mais eficaz para se tornar um bom professor, com conhecimentos técnicos satisfatórios à docência da dança. Para lidar com o corpo e a formação de outra pessoa, não podemos fazê-lo sem conhecimento, sem domino. Vale também ressaltar que um coreógrafo e diretor de companhia de dança necessita de uma série de conhecimentos para que seu trabalho possua qualidade, senso da demanda do público e conhecimentos culturais para um trabalho com dança. Para atender essas áreas, temos três vertentes de ensino: Licenciatura, bacharelado e teoria da Dança, onde profissionais graduados e orientados por profissionais devidamente qualificados são preparados para enfrentar as dificuldades encontradas no mercado de trabalho que a dança oferece. 

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Momento de Aula Na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Turma Do Curso de Dança Da  UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Turma Do Curso de Dança Da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

A Dança : Como foi sua primeira apresentação e o que mudou de lá pra cá?

Eduardo :A primeira apresentação nunca esquecemos. O coração vem na boca, uma adrenalina a mil. A imaturidade nos leva à uma série de sentimentos e sensações de estar em um palco. Ao longo do caminho vamos amadurecendo, tanto tecnicamente como em maturidade. Mas a adrenalina nos acompanha, pois cada patamar conquistado somos mais cobrados e devemos sempre fazer um melhor trabalho para alcançar novos níveis.

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A Dança: O que você espera para o mundo da dança?

Eduardo: Meu desejo é que todo bailarino pudesse viver dessa arte aqui no Brasil. Porém, não é nossa realidade! Muitos bailarinos seguem suas carreiras no exterior por não existirem apoios e fomentos suficientes à quantidade de talentos que temos no nosso país. Estamos perdendo em relação à outros países, pois no Brasil a arte e a cultura são pouco valorizados. Arte e cultura geram conhecimentos que libertam um povo e essa liberdade não é interessante para uma politica que deseja dominar e não democratizar. Engana-se quem pensa que o Brasil é um país que investe em cultura. Nós bailarinos somos a prova de que viver da arte é muito difícil. E eu espero que no mundo da dança e das artes em geral tenhamos a valorização que merecemos, pois a sociedade sem a arte deixa morrer a sua alma.

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A Dança :Pra você o que é ser um bailarino?

Eduardo : É uma vida de muita dedicação e coragem. Nos exige muito esforço físico e mental com uma rotina de ensaios, laboratórios para pesquisar movimentações e criações de obras e muita aula sempre. Vejo que a base de qualquer trabalho é o amor, para que se torne uma prática inspiradora e seja feito um bom trabalho de seriedade e qualidade.

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“Viva a Vida com intensidade.Dance por onde passar”

A Dança : O que te inspira na Dança?

Eduardo :Eu procuro me inspirar nos grandes artistas brasileiros, pois nossa dança é diferente! Tenho carinho enorme e admiração por artistas como Alex Neoral (Cia Focus), Regina Sauer (Cia Nós da Dança). Eles me inspiram pela seriedade no trabalho e qualidade na arte que oferecem ao público. A arte no Brasil e seus produtores me inspiram pela capacidade de enfrentarem barreiras fortes no campo financeiro, político e cultural.

"Teatro Municipal do Rio de Janeiro"

“Teatro Municipal do Rio de Janeiro”

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Presente no “Festival Internacional O Boticário da Dança”

A Dança :Quais companhias internacionais você admira?

Eduardo :Admiro as cias Alvin Ailey American Dance Theater, Batsheva Ensemble, Tao dance, Theater Shen Wei Dance Arts e Akaram Kyan Comapnhy.

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“Assistindo espetáculo Cia Alvin Ailey American Dance Theater”

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A Dança :Qual é seu maior sonho que deseja realizar?

Eduardo : Amo sonhar, bela pergunta! Como estudante de dança meu maior sonho é ser um grande profissional. Admiro muito algumas figuras como a grande mestra do ballet Tatiana Leskova. Admiro muitas pessoas, mas tenho aprendido que preciso alcançar níveis maiores, produzir algo diferente, que somará nesse mundo tão diverso. Quero viajar para diversos países e levar minha arte à diferentes localidades, trocar experiências e ser reconhecido como um profissional que produz arte de qualidade.

Foto Tirada com a  mestra do ballet Tatiana Leskova.

Foto Tirada com a mestra do ballet Tatiana
Leskova.

A Dança Como você vê seus professores de dança?

Eduardo : Admiro e valorizo o trabalho de cada um que passa pela minha vida. “São como velas que se consomem para iluminar nossos caminhos.”

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Foto Tirada com Elizabeth Auclair,que foi bailarina durante 16 anos da Marta Graham

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WorkShop com o professor Carlos

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Foto Com o cubano “Maca” professor de Dança Contemporânea e improvisação.

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Ao Lado de Regina Sauer

Foto com a Grande bailarina brasileira Ana Botafogo.

Foto com a Grande bailarina brasileira Ana Botafogo.

Junto com o professor de artes cirsence do Centro de movimento Deborah Colker,Danilo Camassuti.

Junto com o professor de artes circense do Centro de movimento Deborah Colker,Danilo Camassuti.

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Ao lado da coreografa Deborah Colker

Foto Tirada com  bailarina do teatro municipal do Rio Zélia Irís

Foto Tirada com bailarina do teatro municipal do Rio Zélia Irís

Foto Tirada com Cristiane Santos ,diretora da "Nomâdes grupo de dança"

Foto Tirada com Cristiane Santos ,diretora da “Nomâdes grupo de dança”

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Junto com A professora Maxine Steimman

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Ao lado do professor da Alvin Ailey ,Bradley Shelver

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Ao lado de RyokoKudo que foi solista Limón Dance Company

A Dança :Uma frase que te define?

Eduardo : “É muito importante que você acredite em você, pois dentro de cada semente existe uma árvore adormecida.”

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A Dança :O que você pode dizer para todos os bailarinos?

Eduardo :Ter foco sempre e trabalhar, pois a dança é conquistada por esforço. Só os fortes e corajosos chegam aonde sempre desejam chegar.

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A Dança :Quais seus projetos para 2015? 

Eduardo :Dar continuidade nas minhas atividades como escola de dança e faculdade, participando de workshops diversos e o mais esperado, o Congresso Brasileiro de dança moderna, que nos proporciona aulas com diversos professores internacionais, onde também troco informações com bailarinos de todas as regiões do pais e bailarinos estrangeiros. Espero também pelo prêmio da dança moderna que é uma oportunidade que desejo para um intercâmbio, visando o aprimoramento da dança moderna. Estou me preparando pois é um sonho de vida. Poder ir estudar em Nova York é um grande projeto que tenho para 2015.

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Falar sem aspas,amar sem interrogação,sonhar sem reticências,viver sem ponto final. ((Charles Chaplin))

Então Galera é isso! Hoje tivemos o prazer de conhecer está linda história,que nos revelou a “Face da Dança no Brasil “ e que é possível sim, realizar nossos sonhos ,alias viemos ao mundo para isso.Eduardo Ramos mostrou com suas palavras o talento que ele é ,mostrou a alma de um verdadeiro artista ,que é apaixonado pelo que faz e o mais importante ele acredita nisso. Façamos desta matéria nosso próprio incentivo,que sempre possamos lembrarmos que sobre tudo somos vencedores,que se viemos para dançar “Iremos Dançar” se viemos encantar “Nos iremos encantar”.Então sejamos honestos com nós mesmos e passamos e acreditar e batalhar os nosso sonhos,como já disse inúmeras vezes ,viver da dança não é tão fácil mais é gratificante no final. Que está matéria tenha sido pra você querido leitor ,como foi pra mim,”Um Divisor de Àguas”….E que a partir de agora iremos nos entregar mais por aquilo que acreditamos, Bailarino Farid Hassan,

Créditos:

Produção: Cia.A Dança…Uma Arte em Movimento

Texto e Edição : Farid Hassan e Eduardo Ramos

Fotos: Arquivo pessoal Eduardo Ramos 

correção Ortográfica:Samuel Barreto

Finalização: Farid Hassan

Contato com Eduardo Ramos : edu.coreografo@gmail.com

“A Dança…Uma Arte em Movimento”

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“O Jovem Bailarino”

Olá Leitores eu Sou o Farid Hassan e primeiramente quero desejar  a vocês um feliz 2015 que este seja um ano de muitas conquistas e sonhos realizados,que tenhamos muita paz,amor,e prosperidade em tudo o que fizermos.Um Beijo Dançante.!

Hoje traremos a história do bailarino Lucas Sozza que a tempos espero o momento certo de convidá-lo e chegou a hora!

Lucas Sozza é Bailarino da Cia de Dança Contemporânea da UFRJ- Projeto Anatomia dos Contatos de André Meyer e Ana Célia de Sá Hearp,Cursando Bacharelado Em Dança na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ),Professor do Estúdio de Dança Erika Beccker,Coreógrafo e Assistende de Laboratório da Cia de Dança Cantares,atualmente o seu maior contato é com a contemporânea e com a dança moderna, mas estudou  Ballet Clássico, Jazz, Street Jazz, tenho experiência com outros estilos também como TAP, Lyrical Jazz, Waacking e Vogue, Modern Jazz mas não tão aprofundados como os anteriores.atualmente seus mestres são André Meyer , Ana Célia Sá Earp, Maria Alice Poppe, Maria Inês Galvão, Paulo Franco,Erika Becker e outros.

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Lucas começou me revelando como foi seu primeiro contato com a dança,disse que sua necessidade de se movimentar “Vem de Berço”,seu primeiro contato com a dança foi no grupo de Hip-Hop da Igreja  em que  frequentava ,estilo o  qual me disse que ele era um “desastre” ((Rsrsrsrsrs))

Em sua adolescência quando ainda frequentava a escola ele teve seu primeiro contato com o Jazz no qual seguira seu caminho daí começou sua carreira como bailarino.

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Lucas Sozza &Danni Ribeiro

Que a Dança tem algumas dificuldades isso nos sabemos muito bem ,fiz está pergunta para o Lucas e ele me respondeu da seguinte forma:

“Acredito ser a questão financeira, pois se trata de uma carreira relativamente cara, você precisa pagar as aulas, figurinos, festivais, cursos, viagens, workshops e etc… Não são todas as cidades que oferecem formação e muitos bailarinos tem que se deslocar de onde moram e ir pra uma cidade vizinha ou até mesmo mais longe e nem sempre os pais podem  bancar esse sonho e a coisa se torna meio difícil.”

Uma das partes que mais me fascina na Dança é onde nos encontramos nossa inspiração é algo tão individual que na minha opnião não existe certo ou errado,existe sim a identidade de cada bailarino.Lucas nos revelou de onde vem a sua inspiração.

“Minha inspiração pra dançar acredito que seja a vida em geral, o que a gente passa, sente, ri, chora,  tudo acaba indo para o palco, talvez não da mesma forma, mas vai! Acho que as nossas superações, frustrações, medos são compartilhados com o nosso público, quem vê a nossa dança quer verdade  e essa verdade nada mais é que nós mesmos. Já aconteceu inúmeras vezes de ter que dançar cheio de problemas, as vezes bem sérios. Acreditem a dança me faz esquecer tudo e sair do palco bem melhor do que entrei é uma válvula de escape .”

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Acredito que todo bailarino(a) tem em sim o desejo de que a sua dança seja verdadeira e como fazer isso é algo que buscamos diariamente pra que possamos se realizar,perguntei ao Lucas o que um bailarino deveria ter ou fazer para que a sua dança fosse verdadeira.

“Ao meu ver, pra ser verdadeiro tem que ser um  artista por completo, não só a carinha bonita e maquiada e a coreografia na mente, é buscar dentro de você o porque você está fazendo aquilo, tem que ter você por inteiro! Não importa se o que você está dançando não se parece muito com você. No período de ensaio ainda você precisa viver o que o personagem ou a proposta do trabalho pede, é sim um trabalho de pesquisa interna  com a sua dança, pra que aquilo que vai pra cena seja de fato  sua dança!”

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Aula Da Faculdade

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“Jogo Rápido A Dança” 

Quais são seus planos para o futuro?

Fazer parte de uma boa companhia de dança e dançar muito tanto dentro do país quanto fora, ter estabilidade na profissão e ser bem sucedido nela, depois, quem sabe ter a minha própria companhia, mas claro isso bem mais lá pra frente, tenho muito o que estudar ainda e muita experiência pra adquirir, é como dizem… Tudo ao seu tempo.

O que a Dança representa a você?

 Tudo! Não imagino a minha vida sem ela, não posso fazer outra coisa.A dança me faz mais feliz que qualquer outra coisa, não tira as dores e decepções do dia a dia, mas faz com  que elas pareçam bem mais suportáveis, a dança me tira lágrimas,sorrisos,questionamentos… Mas sempre será meu chão, acredito ser a melhor parte de mim, é um amor que eu não consigo medir.

O que te dá mais prazer na dança?

 O “poder dançar” muitas pessoas queriam ao menos ter a possibilidade de se moverem e não podem, poder de se movimentar é um dom divino e agradeço a Deus todos os dias por poder fazê-lo e prometo fazer até onde e quando puder, isso me faz sentir o cara mais feliz e privilegiado do mundo.

Qual a mensagem que  você leva as pessoas enquanto dança.?

 Acho que essa mensagem é muito pessoal, acredito atingir de forma diferente  quem me assiste, cada um transfere pra sua vida a situação dançada e acaba tendo a sua própria visão sobre o que assistiu. Acredito ser assim, claro que o trabalho sempre vai ter uma mensagem, um tema principal, mas cabe ao público interpretar da forma que quiser o que entenderam da mensagem passada.

 Deixe um recado para os leitores.

Meu recado é que se você tem um sonho, você nunca deve parar de acreditar nele e lutar pra que ele aconteça! Você é capaz de fazer o que você quiser é só trabalhar pra que vire verdade, correr atrás até onde você puder. Só sonha quem está vivo e se você está vivo é porque tem força e capacidade de fazer acontecer, ninguém tem o poder de te fazer parar ou desistir!

E queria agradecer o convite do blog e a cada um que leu e pode a partir de agora fazer parte da minha história, Beijos e amo vocês!!!!!!!!

Um Abraço de Lucas Sozza

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“Então é isso  galera terminamos mais uma edição do blog A Dança,espero que tenham gostado da historia de hoje ,quero agradecer a todos os leitores e também ao Bailarino Lucas Sozza que nos proporcionou este momento,e cedeu sua história ao blog.”

Esperem que tem mais entrevistas chegando uma mais emocionante que a outra fiquem conectados na página oficial do Blog no Facebook ” A Dança” Estarei atualizando toda semana.

Um Beijo !Que seu Janeiro Seja Iluminado!Deus Nos Abençoe!

Contato Lucas Sozza: Facebook: Lucas Sozza/Email: lucassozza.dancer@gmail.com

Contato Blog A Dança.

Bailarino Farid Hassan : (13)997285746

Email:bailarinofaridhassan@gmail.com/hassanfarid_malebellydance@outlook.com

“O Bailarino”

Olá Galera estamos aqui em mais um post maravilhoso e bem especial,simplesmente por já  estarmos em clima de natal….E desde já dou os meus votos de Paz,Amor,Alegria,Esperança….E que em 2015 tenhamos um ano de realizações!!

Então Vamos Lá!!! O entrevistado de hoje é o bailarino internacional Igor Kischka,que nos deu a honra de conhecer um pouquinho mais do seu trabalho na Dança,o qual eu agradeço muito por ter aceito o meu convite.Obrigado Igor.!!! 

Divertam-se Galera!!!

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A Dança:Como foi seu primeiro contato com Dança ,e porque a Dança do Ventre!?

Igor: Tudo começou em 2008, onde assisti pela 1ª vez uma apresentação de dança do ventre na escola onde estudava. Encantei-me logo de início e não parei mais de pensar em como aprender a fazer aqueles passos, aqueles giros e cada movimento daquela dança. Em seguida Tayune Ohana (a bailarina da apresentação rsrsr) foi quem me ajudou a dar os primeiros passos na dança, se tornando assim minha 1ª professora e sempre grande amiga!

A Dança:Quando nós bailarinos entramos para o mercado da Dança do ventre o primeiro obstáculo Geralmente é o preconceito que as pessoas têm em ver homens dançando .Como você lida com tudo isso?

Igor: O preconceito sempre existiu e ainda existe. Já passei por diversas situações, que sempre me fizeram refletir, mas nunca desistir. O preconceito vem inclusive de outras pessoas do mercado da dança, o que eu particularmente acho muito desconfortável. Hoje em dia, acho engraçado alguém falar que homem não pode dançar, devido ao fato de não possuir ventre. Mas se olharmos no famoso pai dos burros, é possível esclarecer esse erro. “Ventre : s.m. Parte do corpo onde estão alojados o estômago, o intestino, o fígado, o pâncreas, a bexiga etc.; abdome, barriga.” Se fosse o caso, a famosa “prisão de ventre” seria um sofrimento exclusivamente feminino rsrsrs. Outro fato que desmente essa frase fraca é o real nome da dança (Raqs Sharqi). Ou seja, atualmente lido com um sorriso e nada a declarar hahahaha

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A Dança:DE ONDE VEM A SUA INSPIRAÇÃO PARA ADIQUIRIR TÉCNICAS NA DANÇA,E TAMBÉM PARA CRIAR SEUS FIGURINOS?

Igor: Me inspiro nas bailarinas russas, ucranianas e hungaras para técnicas e figurinos.

A Dança:Na dança existe alguns imprevistos de ficar de cabelo em pé , qual foi a maior loucura que aconteceu com você?

Igor: Nossa, já passei por maus bocados!!! Cada um de uma maneira mais engraçada que a outra. Já caí de joelhos no palco, já fiquei com minha roupa presa em uma cadeira da platéia, já escorreguei e caí sentado e já acertei um acessório de outra bailarina que estava no chão do palco dentro do prato de um cliente hahahahahaha

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A Dança :Quais dicas você deixaria para os bailarinos que começam agora na Dança e precisam enfrentar algumas dificuldades?

Igor: Acredito que cada um deve buscar o melhor caminho para si, respeitando seus limites e seu tempo. Problemas e dificuldades irão aparecer sempre ao longo da sua jornada, mas se o seu amor pela dança for forte, todos eles passarão em um piscar de olhos. No final o resultado será gratificante e o crescimento profissional e emocional serão notáveis.

A Dança: Falando sobre dificuldades existiu alguma.sendo  financeira ou não e que te fez pensar em parar de Dançar?

Igor:O lado financeiro é sempre o que mais pesa, pois todos sabem que nossa modalidade é muito cara, sendo em aulas, figurinos e works. O retorno é demorado e muitas vezes não é o esperado. Infelizmente é um mercado cruel, mas que se trabalhado de forma correta e com esforço, pode mostrar-se maravilhoso.

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A Dança:O que de fato a Dança representa pra você ?

Igor: A dança se resume na minha vida. Amizades, amor, esperanças e planos.

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A Dança:O Que te faz feliz?

Igor: A dança me faz muito feliz, mas momentos com as pessoas que eu realmente amo, são a minha verdadeira felicidade. E se existe algo material que me faz feliz são os perfumes hahahahaha meu vício.

A Dança:O que te incomoda?

Igor: Pessoas mesquinhas, invejosas, maldosas e falsas. Desse tipo de gente, eu faço questão de manter distância.

A Dança: O que te faz querer ir mais longe?

Igor:Por incrível que pareça, eu sempre quis ir além por prazer e uma certa negação com a minha própria dança.Sempre que me via no espelho ou por filmagem, achava tudo muito feio e estranho. Me obriguei a melhorar e um dia tentar dançar algo que eu me sentisse realmente bem. Hoje estou quase feliz, mas ainda tenho muito a melhorar.

A Dança:O  Ano está passando. muitas coisas acredito que já aconteceram, mas o que você espera para 2015?

Igor: Para 2015, por incrível que pareça, não espero nada. Tenho boas sensações sobre o novo ano, mas prefiro deixar que o tempo me surpreenda. Dessa maneira evito decepções ou frustrações.

A Dança: Deixe um recadinho para os leitores  do blog.

Igor:Acredite na sua arte, no seu coração e siga em frente de cabeça erguida e com humildade. O seu caminho quem traça é você, todas as sementes que você plantar, irão se tornar lindas flores um dia, basta ter paciência.

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Bom é isso…Espero que tenham gostado da entrevista!!!! Quero Agradecer ao Igor mais uma vez por ter aceito meu convite,Agradeço aos leitores por disponibilizarem um pouquinho do seu tempo e vir dar uma olhadinha aqui no “Blog A Dança”É ultimo post do Ano….Mas em 2015 tem muito mais…..Seram 12 entrevistas uma a Cada Mês…Então se prepare e aguarde que logo estaremos aí novamente com muito mais entrevistas…

Um Grande abraço!! Feliz Natal e um Ano Novo cheio de Vida e Amor!!!

Que Deus Nos Abençoe!!! 

Att,Bailarino Farid Hassan

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Todo Conteúdo foi cedido pelo bailarino Igor Kischka   em 20 de dezembro de 2014,editado por o então bailarino e responsável pelo Blog Farid Hassan,os anúncios acima foram publicados por liberdade de informação,não existe fins lucrativos com isto,e nem vinculo algum com os eventos acima.Obrigado a todos os visitantes do Blog espero que tenham aproveitado cada parágrafo que foi feito com muito carinho  e respeito pelo leitor.

“Ana masrya” Sou egípcia…..Bárbara Zank e A Dança

Olá estamos mais uma vez aqui para poder compartilhar um pouco mais do que o  nosso país tem de melhor no mundo Belly dance . A comtemplada desta vez é a bailarina de Dança do Ventre Bárbara Zank…..A qual tenho  a Honra de apresentar a  vocês , um pouco mais  da sua história na Dança.

Espero que vocês leitores do Blog A Dança curtam bastante está entrevista que foi feita com muito carinho….

Olá!

Meu nome é Barbara Zank, e esse é meu nome verdadeiro, não é artístico, e tem origem húngara, pois meus avós paternos era ciganos que viviam nessa região e vieram para o Brasil para fugir da guerra.

Além de ser bailarina e professora de dança do ventre, eu também sou Coordenadora Pedagógica em uma escola de Ensino Fundamental, já fui professora da Educação Infantil, Fundamental, Ensino Médio e também fui professora universitária no curso de Pedagogia, pois sou graduada em Letras e Pedagogia, e pós graduada em Didática e História da África. Optei por permanecer só na coordenação pedagógica para poder me dedicar mais à dança, uma vez que as oportunidades foram surgindo e eu quis aproveitá-las. Também tenho uma filha de 10 anos que exige minha atenção e cuidado, por isso me desdobro 24h por dia pra dar conta de tudo!

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Foto:Sandra Reis

Começamos com aquela curiosidade que é  descobrir como uma Bailarina começa a dançar,  e logo de início quis saber como a Bárbara começou a Dançar.

A Dança:  Bárbara nos conte como foi seu primeiro contato Com A Dança e o que mudou em sua vida desde de que começou a Dançar?

Bárbara :Eu comecei a ter aulas de ballet clássico aos 4 anos e fiz até os 20 anos, quando já dançava em um grupo profissional da cidade de São Bernardo do Campo nos maiores festivais do país, como Joinville, ENDA São Paulo, Campos do Jordão, Rio de Janeiro, Passo de Arte, etc. Nessa época esse grupo tinha coreografias de ballet moderno e dança contemporânea e foi muito premiado nos festivais em que participou, me possibilitando estudar com grandes profissionais. Também fiz sapateado americano e jazz, o que enriqueceu muito minha dança. Aos 21 anos passei no meu primeiro concurso público como professora e logo depois no segundo (sou super concurseira!!rsrs), e aí dei um tempo com tudo. Depois fiquei grávida e tive que me adaptar à nova rotina… ser mãe não é nada fácil!!

Mas aos 26 anos meu corpo pedia pra voltar à dançar, pois estava acostumado desde os 4 anos e não estava mais dando certo ficar parada, e academia pra mim não funciona… não gosto só do movimento, eu preciso da arte! Então procurando alguma coisa pra fazer, fui parar em uma escola de dança de salão, e para minha surpresa, ao invés de fazer minha matricula na aula de samba de gafieira, a moça da escola me ofereceu as aulas de dança do ventre… Pensei comigo mesma: já que estou aqui, vamos ver como é isso aí!!

E assim tudo começou… primeiro shimmie, primeiro básico egípcio, e amor à primeira vista!!

Mudanças? Muitas!!! No meu corpo, no meu jeito de me vestir, de andar, de me arrumar… a dança do ventre traz sim de volta para a mulher uma essência feminina que é inquestionável.

E pra mim o que ficou mais forte foi o contato com a cultura árabe, que entrou dentro do meu coração e da minha vida de uma forma tão significativa que hoje sou quase árabe!! Rsrs Tenho amigos que me chamam de “Miss Pirâmide”, por conta do meu declarado amor pelo Egito, e eu mesma sempre falo “Ana masrya” (sou egípcia) por conta desse amor que surgiu a partir da minha viagem pra lá, experiência que aliás, transformou a minha vida. Recomendo a todos, bailarinos ou não, a visita à essa terra mágica. Então não é só dança, é amor à uma cultura, a um povo, a uma forma diferente de vida, nos seus aspectos sócio-históricos e culturais que permeiam a minha vida em todos os sentidos.

Com Reda em sua viagem ao Egito.

Com Reda No Egito

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O que mais gostamos de ouvir são as histórias que cada bailarino tem em especial,é aquilo que nos motiva e que nós dá uma inspiração diferenciada ….Na verdade gostamos de ouvir suas experiências de vida.

A Dança: Quais suas experiências na Dança que você gostaria de nos compartilhar ?

Bárbara: Bem, quando eu iniciei na dança do ventre, nunca poderia imaginar onde iria chegar, o que iria acontecer… para mim seria apenas uma aula de dança pra que eu pudesse retomar minha forma, me movimentar, apenas voltar a dançar mesmo. Mas a vida faz o que quer da gente e eu comecei a me interessar cada vez mais, a querer saber mais sobre a cultura árabe, a estudar mais. Então foram surgindo as primeiras apresentações. Na verdade minha primeira apresentação de dança do ventre foi logo um solo, porque a minha professora da época – Danny Negri – acreditou no meu potencial e me propôs esse desafio. Depois foram surgindo os convites pra dançar nas noites árabes de SP. O primeiro restaurante onde me apresentei foi o “Al Maual”, onde fui sempre super bem recebida pela queria Guilda Mattar e pela organizadora das noites na época, minha “madrinha”, a bailarina Darrel Nottari, que foi a primeira pessoa a abrir as portas das noites árabes pra mim.

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Aí veio o divisor de águas na minha carreira – não consegui mais horário para continuar as aulas com a Danny e eu precisava de outra professora com urgência, porque não poderia ficar sem fazer aula, então, numa apresentação na Shagrilá, conheci a bailarina Najwa Zaidan, fazendo uma apresentação de saídi com tabl ao vivo. Quando eu vi aquilo, eu pensei : Meu Deus!!! Eu preciso aprender a fazer isso!!!!

E então fui fazer aulas com ela e não desgrudei mais!! Hoje sou sua assistente na Cia Najwa Zaidan de Dança e Arte Oriental , onde realizamos muitos eventos e organizamos noites árabes em casas noturnas de São Paulo.

Também organizei grupos para dançar no Duna´s Bar, a convite do meu querido amigo Mohamad Azra, que confiou no meu trabalho, e hoje estou no grupo que organiza as Arabian Night´s, na casa noturna La Fiesta.

Além disso, já trabalhei com os principais músicos árabes do país, como Tony Mouzayek, Jihad Smaili e Tony Layoun, o que é motivo de grande honra para mim.

Artigo na Revista Shimmie,renomada revista do universo Árabe,artigo sobre dança de casal .

Artigo NA Shimmie

E também tenho momentos especiais na minha carreira, que foram a participação no corpo de baile do  espetáculo SIX – o espelho de uma bailarina, a convite da minha querida amiga Rhazi Manat e da equipe da revista Shimmie, a publicação de um artigo sobre dança de casal na mesma revista, com o meu querido partner Gabriel Diniz, e a pré-seleção da Khan el Khalili esse ano.

Espetáculo SIX-O ESPELHO DE UMA BAILARINA

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Foto com o bailarino Gabriel Dinez No Ciad Santo André 2014.

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(Foto: Samia Calaf)

Também sou muito feliz por ter minhas alunas, que acreditam no meu trabalho e embarcam nas minhas loucuras!! São minhas habibtys!!!

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Para que nossa Dança seja uma dança que renova com o passar do tempo ,precisa existir algo que nos inspire é isso que a Bárbara nos conta agora de onde vem a sua Inspiração na Dança.

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Foto:Sandra Reis

Bárbara:

Eu procuro sempre estudar as bailarinas que eu gosto. Não sou uma bailarina muito clássica, meu negócio é o folclore mesmo, adoro um baladi e um shaabi!! Então busco sempre estudar esses temas pra aprimorar meu conhecimento , mas estudo as bailarinas mais clássicas também, porque quem dança bem uma música clássica, dança qualquer coisa.

Outra coisa importante é estudar para desenvolver a dança de improviso. Eu gosto de coreografia, tenho uma memória de elefante!! Rsrs Mas concordo que o improviso é uma qualidade essencial para uma boa bailarina, principalmente para aquelas que pretendem se profissionalizar. E isso necessita muito estudo!! Não só de dança, de possibilidades de movimentos, mas também de ritmos e de música árabe. Nós temos de ser capazes de antecipar o que a música vai pedir e isso exige dedicação, estudo e um ouvido acostumado `a música árabe.

Minhas grandes inspirações são Naima Akef (minha bailarina preferida!), Fifi Abdo, Najwa Zaidan, Tahya Brasileye, Aziza, Nur, Munira, Aysha Almée , Lulu, Orit Maftsir, Serena Ramzy, Ju Marconato, Jade el Jabel, Kahina, Nevenka, Monah Souad, Soraia Zaied, e bailarinas mais recentes como  Kiania Lima, Barbara Zarifah, Ariela,

E claro, entre os homens tenho como referência máxima Mahmoud Reda , que tive o prazer de conhecer em sua residência no Cairo, em Junho desse ano, e os queridos Tarik , Márcio Mansur e Gabriel Diniz, que são meus amigos e parceiros em trabalhos.

Foto:Sandra Reis

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As vezes eu brinco que bailarino tem que sofrer , temo que pagar o preço na dança ,não é apenas dançar e acabou existe um investimento a fazer não apenas financeiro,mas de compromisso,paixão ,tempo dentre outros.Perguntei a Bárbara como ela lida com tudo isso,e ela foi objetiva e clara e me disse o seguinte:

Bárbara:

Sempre encontraremos obstáculos, no que quer que seja que resolvemos fazer. O importante é não parar frente a eles. Para mim , o maior obstáculo sempre foi o tempo, primeiro porque não sou mais tão jovem, segundo porque tenho uma carreira mais convencional, paralela à dança e que necessita de dedicação também. Mas com jeitinho e disposição sempre consegui conciliar tudo.

Outra questão a se considerar é que a dança oriental é cara. Cursos, workshops, figurinos, bijuterias, maquiagens, CDs, DVDs… tudo exige um certo investimento e disciplina para que possamos dar conta de tudo o que sabemos ser importante para nossa carreira. Então organização é fundamental.

É uma resposta simples e verídica todo bailarino enfrenta esses obstáculos ,mas uma coisa deixamos bem claros,são obstáculos que serve de exemplo em todas as áreas ,e a convicção de que mesmo parecendo difícil, existe um motivo de estarmos aqui e devemos lutar por ele e acreditar que vamos conseguir.

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(Foto:Arquivo pessoal)

A Dança:Continuando a falar sobre dificuldades , já passou pela sua cabeça em parar de Dançar ?

Bárbara:

Muitas vezes!!! Mas sempre que estava com essa ideia perturbando a minha cabeça, surgiu uma oportunidade imperdível e eu continuei!! É impressionante isso. Eu costumo citar Paulo Coelho dizendo “que quando você quer muito uma coisa, todo o Universo conspira pra que isso se realize.” Então eu jogo pro Universo! O que ele me devolver é meu.

E acredito que continuar ou parar é uma questão muito pessoal. Enquanto a dança me fizer feliz, eu continuo. No dia em que não houver mais prazer, que não houver felicidade, então esse será o dia de parar.

Foto:Sandra Reis

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A Dança:Quais dicas você nos deixa aqui para que possamos levar em nossas vidas?

Bárbara:

Perseverança sempre, fé e trabalho. Nada cai do céu! Se uma oportunidade aparece é porque você mereceu. Só tem sorte quem trabalha.

Organização também é importante, além de disponibilidade para o que a vida tem para oferecer. Não adiante dizer : eu quero, quando seu cérebro está pensando : aaaiii… mas isso vai dar tanto trabalho… Nós atraímos aquilo que nossa mente produz.

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Partindo do convencional para aquilo que chamamos de Up-Grade,entro em assunto que gera algum alvoroço dependendo da forma o qual é tratado.Perguntei para Bárbara como ele enxerga o homem dentro da Dança do Ventre e ela me respondeu exatamente isto:

Bárbara:Existem duas vertentes para o homem na dança oriental : a dança masculina, folclórica ou de casal e a dança do ventre. Eu acredito que tem espaço para os homens nas duas possibilidades e aí é uma questão de opção mesmo, daquilo que faz com que eles sintam-se melhor. Já vi muito homem com um quadril muito mais potente até que o meu!! E tenho grandes ídolos masculinos na dança, como Oscar Flores e Pablo Acosta , e meu amigo queridíssimo aqui do Brasil Renato de Boita,  eles arrasam!! Então, não tenho absolutamente nada contra.

A Dança:As vezes o que nos impulsiona a continuar são os nosso Sonhos NA Dança….Existe Algum sonho que você queira realizar?

Bárbara:Eu já fiz praticamente tudo em relação à dança do ventre aqui no Brasil, mas o que mais gosto mesmo é de dançar com música ao vivo para as colônias árabes. Eu adoro as noites árabes de São Paulo, adoro tocar snujs com as bandas, fumar minha shisha e curtir a festa. Como eu disse, não é só a dança oriental que faz parte de mim, mas toda a cultura por trás dela. O meu maior sonho eu já realizei , conheci o Egito, dancei na terra onde tudo começou. Agora tudo o que vier é lucro!!! Eu sempre estou aberta às mudanças, às oportunidades, e acho que é por isso que tantas coisas boas acontecem pra mim.

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A Dança:O que você espera da sua Dança daqui pra frente?

Bárbara:Eu espero poder sempre melhorar, ainda tenho que estudar muito. Mas o que espero de verdade é que eu possa sempre dançar com o coração. Técnica é sim muito importante, mas paixão é muito mais!!!

Quando eu estava no Egito, andando pelo Khan el Khalili, em cada corredor do mercado havia um café, e nesses cafés sempre haviam músicos, tipo uma pequena banda, com derbake, kanoun, alaúde, mizmar, tocando. Era de arrepiar!! O corpo da gente responde na hora!! O que eu realmente espero é que meu coração continue sentindo isso, que meu corpo responda sempre ao som do derbake e que minha alma sempre encontre sua casa na cultura árabe. Isso é o que eu realmente desejo.

Além disso, tenho meus projetos relacionados à dança, que são a organização de excursões para o Egito, numa parceria com uma agência de viagens maravilhosa no Cairo, e a oferta de cursos de Língua Árabe online, também em parceria com o Instituto Lighthouse de Língua Árabe , do meu amigo professor Ahmed Elswify, com material didático e certificados direto do Egito.  Esses dois projetos são meus investimentos futuros, para o dia em que eu não puder mais dançar profissionalmente. Estou plantando sementinhas hoje, para colher em breve.

A Dança:E por fim o que a Dança representa pra você?

Bárbara:A dança sempre foi parte importante na minha vida. Sem ela meu corpo não funciona direito. Eu tenho muita energia e preciso de um escape pra ela, porque senão fico uma pessoa muito ansiosa (mais do que já sou!!). Então não posso nem pensar em parar de dançar. Mesmo que não seja profissionalmente,  eu preciso da dança na minha vida porque ela é parte de mim, sem ela nada funciona e eu não sou feliz.

E foi através dela que um novo mundo se abriu pra mim, conheci uma nova cultura que também já faz parte da minha vida e aos poucos vai contaminando toda a minha família. Então tudo o que sou hoje, eu devo à dança.

Aproveito para agradecer seu convite Farid, me sinto muito feliz por dividir com você e seus leitores um pouquinho da minha história. Desejo muito sucesso à você e a todos que dedicaram um pouquinho do seu tempo pra ouvir o que e tinha a dizer. Muito obrigada de coração!!!!

Parabéns pelo seu trabalho!! Mabrouk ya habibi!!

E yalla bina!!! Vamos dançar!!!

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Que Bom foi este momento em que editei está entrevista,que na verdade é uma história que deve mesmo ser compartilhada aprendi em cada letra,em cada sentimento transmitido em cada palavra foi um prazer imenso.

Bárbara agradeço grandemente a oportunidade que você nos concedeu de pode conhecer um pouco mais da sua história ,acredita e muito que muita coisa boa ainda está para acontecer a você e sua família vou guardar este momento para sempre.

Obrigado Mais uma vez e um belo futuro para todos nós.

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chá final do ano

Flyer excursão Egito 2015

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Todo Conteúdo foi cedido pela bailarina Bárbara Zank  em 13 de novembro de 2014,editado por o então bailarino e responsável pelo Blog Farid Hassan,os anúncios acima foram publicados por liberdade de informação,não existe fins lucrativos com isto,e nem vinculo algum com os eventos acima.Obrigado a todos os visitantes do Blog espero que tenham aproveitado cada parágrafo que foi feito com muito carinho  e respeito pelo leitor.

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“Amanda Mahasin…. Que Maravilhosa”

É Com grande entusiasmo  que edito mais uma história da dança,Que maravilhosa assim intitulei a história da bailarina Amanda Mahasin,pelo fato deste nome representar muito bem o que entendemos sobre a Dança,uma entrevista exclusiva que tenho o prazer de publicar…Com vocês Amanda Mahasin.

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Trabalho Profissionalmente com a dança há cerca de 4 anos hoje sou proprietária do Espaço Dança Ferraz sou a primeira bailarina da cidade a ter o certificado de padrão de qualidade da KK e assim também conquistando alguns troféus

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1 Solo Profissional Nureen dance Festival 2013

2ª Solo Profissional E-ventre 2013

1ª solo Profissional Festival Caravanas da Dança 2014

Trofeu de melhor Bailarina do Evento do Festival Caravanas da Dança 2014

2ª Solo Profissional E-ventre 2014

 Atualmente mantenho meus estudos na dança do ventre sempre atualizados sendo assim também venho fazendo aulas de Ballet, Jazz, Dança de Salao, Sertanejo entre outros estilos ..

 

A Dança :Como foi seu primeiro contato com A Dança?

Amanda : Eu tinha entorno de 6 anos e na academia da minha mãe (academia roses fitness)

 teve uma aula demonstrativa de dança do ventre eu já me encantei pelas musicas passos e tudo mais logo depois começaram a se formar uma turma de dança do ventre para aulas e então eu ficava no cantinho da sala bem escondida imitando os movimentos da professora e então foi dai que ,comecei a me envolver com a dança do ventre como uma coisa de criança sem técnica, estudo sem comprometimento só por diversão e curiosidade ….

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 A Dança :Qual ritimo mais te fascina na Dança do ventre?

 Amanda : Todos os ritimos me fascinam e me encum com sua particularidade porem o que  tenho uma certa afinidade  é com o ritimo Baladi usando ele lento com um quadril bem marcado ( DUM DUM TAKATA DUM TAKAT )

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 A Dança:   Falando em Dança do ventre nos conte o porque da escolha em danças orientais, e o que te levou á viajar nessa cultura .

Amanda :O por que da escolha da dança árabe não saberia ao certo responder pois não tenho um único motivo para essa escolha como já disse tudo começou como coisa de criança e então comecei a frequentar as aulas .Eu vim me  apaixonar pela dança e cultura árabe bem mais tarde já com os meus 15, 16 anos aonde foi quando comecei a dar aula para um pequeno grupo e então comecei a sentir a necessidade de expandir meu conhecimento assim procurando outras formas de aprimorar meu conhecimento e então comecei a me apaixonar pelas bailarinas profissionais pelas suas danças , pelo encantos e magias que a dança do ventre nos proporciona, o palco a luz as musicas os figurinos lindos e luxuosos , como dizem quando agente ama algo verdadeiramente não vemos e nem colocamos defeitos e eu vejo a dança em um topo assim sem defeito como algo que nos tira do chão e nos faz flutuar  pois é ,assim que me sinto cada vez que danço e cada vez que venço um obstáculo ,sendo assim, me sinto muito feliz e realizada com minha escolha .

 

 

 

 

 

 

 

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A Dança: Quais foram as barreiras que você teve que enfrentar para continuar dançando e como elas foram supridas?

Amanda : Acredito que cada profissão tem a sua barreira os seus altos e baixos e na dança não é diferente, mas acredito que a maior barreira que enfrentei foi colocada por mim mesma pois eu tinha pessoas (familiares )  em minha vida que não aceitavam a dança do ventre viam como algo perjorativo então foi quando desisti e foquei em outras coisas assim resolvi parar de dançar fiquei cerca de quase 3 anos sem dançar e sem estudar somente com uma turma de aula que já tínhamos criado um vinculo de amizade por isso mantive a turma, eu sentia que algo de mim faltava e eu não me conhecia mais ate que fui convidada para ministrar aulas de dança do ventre para a prefeitura da cidade e então eu aceitei ,nesse momento voltei a estudar mas não a dançar ate que um dia, recebi um outro convite para dançar representando o espaço de dança da cidade no evento  Miss Ferraz  daquele ano então eu aceitei escolhi a musica ( Clássica Talismã ) comprei um figurino pois não tinha mais nenhum e passei a semana escutando a musica e ensaiando e então dancei, foi um momento de alto conhecimento em 6 minutos de musica eu coloquei tudo o que estava dentro de mim há 3 anos eu do ate risada quando assisto esse vídeo foi um explosão de sentimento tão grande que esqueci da técnica , musicalidade , expressão quadril , esqueci tudo mas foi nesse momento que decidi que a dança seria minha profissão, então ,  faria da dança e a Amanda uma  só ,foi neste momento que comecei a fazer eventos e dançar em restaurantes típicos, logo em seguida comecei a participar de festivais ( concurso ) onde comecei a conquistar alguns troféus e me foquei mais ainda nos estudos da dança. Então decidi prestar a Banca da Khan el Khalili aonde passei e conquistei meu certificado de padrão  de Qualidade da casa de chá , enfim eu diria que os meus obstáculos foram supridos por dedicação e força de vontade pois nenhum obstáculo é grande demais se você  tiver força de vontade e amor por aquilo que faz …

 

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A Dança : O que o nome MAHASIN representa pra você ?

Amanda: O Nome Mahasin foi sugerido por uma professora na época então  eu adotei mas sem muita importância, quando eu decidi trabalhar com a dança comeceia  procurar os vários significados do nome para ver com qual eu me identificava  mas  foi quando eu achei o significado da origem Muçulmano que significa  “QUE MARAVILHOSA “ e é exatamente como vejo a dança do ventre como uma coisa maravilhosa em minha vida então  decidi usar o Mahasin com esse significado como algo maravilhoso em minha vida.

 A Dança : Existi ainda algum preconceito no mundo da Dança ,que te incomode , o que você para ultrapassa-lo.

Preconceito acredito que exista vários, mas a dança do ventre vem crescendo muito dentro e fora do Brasil. Já param de nos ver como dançarinas que colocam roupas de lantejoulas e um bustiê, começaram a respeitar essa arte como um todo, acredito que o brasil é um dos  países que tem as melhores profissionais de dança do ventre , agora só temos que superar os preconceitos que nos bailarinas mesmas colocamos, com os famosos “Diz que me diz “e focar  mais na dança como um todo.

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A Dança :  O que Dança representa Pra você ?

Amanda : Amor. Não teria outra palavra pra definir a dança pra mim , amor ao que faço, amor a musica  e aos movimentos.. A dança representa um mundo pra mim no qual eu não tenho medo ,não tenho barreiras, não tenho duvidas, um mudo livre pois é exatamente assim que me sinto quando danço, livre de tudo aquilo que um dia era medo dor e sofrimento e ai a dança e eu nos tornamos um só … 391346_150671791755441_1833970879_n

 

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Amanda :

Diria que a dança é uma das coisas mais lindas e simples que temos.Entao vamos usar isso para nos tornarmos pessoas melhores usando a dança como uma válvula de escape do mundo que esta se tornando cada dia mais cinza diria para usarem a dança como algo para se alegrarem e não como uma ferramenta de trabalho, dance para si mesmo e seja feliz com isso .

 

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Então gostaram?Eu particularmente adorei estra entrevista,cada foto,vídeo cada palavra me de prazer em ler,agora é só curtir comentar e compartilhar”

Obrigado Amanda,realmente você é maravilhosa,que tudo de bom a venha acontecer mais e mais com você te desejo toda sorte e bençaõs do Céu pra você,que você continue a encantar por onde passar…Um grande Abraço pra você e sua família ….

#BeijosDançantes

                                     A Dança…Uma Arte em Movimento

 

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Obrigado!

 

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Simplesmente Marcelo.

Marcelo Justino,um dos nomes mais citados da atualidade na dança,está nos prestigiando em pode conhece-lo um pouquinho mais.Não é em vão onde ele está hoje,participando de grandes festivais e ensinando através de WorkShops pelo Brasil,aquilo que ele aprendeu com grandes mestres,tudo isso é fruto de muito trabalho e dedicação….Então Vamos estudar…..#FicaDica

É com grande prazer que o Blog A DANÇA,conta um pouquinho mais sobre este encanto de bailarino.

Com Vocês Marcelo Justino.

 

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Realese de Marcelo Justino

Ator e dançarino há 20 anos, atua em várias modalidades como jazz, contemporâneo, clássico, sapateado, dança do ventre e tribal fusion.

Há 6 anos teve seu primeiro contato com tribal fusion e com a Cia Lunay (onde veio a conhecer o Tribal Brasil), como já trabalhava com a Cia Brasilica liderada pelo bailarino Deca Madureira (companhia de danças brasileiras) começou a desenvolver seu próprio trabalho de fusão com as danças brasileiras.

EU estudei com os profissionais mais renomados no meio dança:

Na dança contemporânea estudou com Claudia Palma , Sandro Borelli, Flavio Lima, Andrea Pivatto, Mario Nascimento, Patricia Verneck, Henrique Talmah , Metodo Isadora Duncan com Francesca Todesco.

Na Dança do Ventre aulas com vários profissionais brasileiros e alguns de fora como Pablo Acosta, Paola Banton, Maria Sokolova, Maja Nile, Tito Seif, Sadie Marquet

No Tribal Fusion: aula com vários profissionais brasileiros renomados no meio tribal e alguns de fora como Emine de Cosmo, Carolena Nericcio, Mega Gavin, Ariellah Aflalo, Sonia Ochoa, Kami Liddle, Lady Fred, Morgana, Anasma , Samantha Emanuel, Illan Riviere,Heather Stants, Tjarda Van Straten , Jil Parker, Sundari, Hilde Cannot, Sarah Chebaro, Rachel Brice.

A Dança: Marcelo, como foi seu primeiro contato com  dança e o que você sentiu ao dar inicio em tudo?

Marcelo:Eu sai de casa com 15 anos porque queria estudar teatro. Eu sou de uma pequena cidade do interior de SP  com 5 mil habitantes, então me mudei pra Jundiaí- SP Fui morar com minha irma. Adolescente e muito magro, queria ser mais ” musculoso” então fui para academia. Eu trabalhava numa oficina mecânica e fazia academia no meu horário de almoço, pois a noite eu estudava escola normal. Minha treinadora um dia me pediu para fazer aquecimento com  aeróbica pois ela estaria ocupada naquele horário, eu acabei aceitando pois assistindo me parecia algo muito fácil Que ilusão, primeira aula me senti um polvo, com muitos braços e pernas e com dificuldade em coordenação motora. Com o tempo me acostumei e um dia a dona da academia me viu fazendo aula e me convidou para fazer uma apresentação com ela de aeróbica de competição, isso no inicio da decáda de 90 . Então essa foi minha primeira vez em palco , não exatamente dança, mas foi a abertura que me permitiu gostar de dança.

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A Dança:Com este potifolio,como é ter a importância que tem hoje na Dança?
Marcelo:Eu gosto  muito de estudar e sinto a necessidade de aprender sempre. Sinceramente não sei se tenho alguma importância nunca pensei nisso faço o que gosto porque gosto e o resto é consequência.

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A Dança:Qualquer bailarino passa por dificuldades ao longo do tempo,mas qual foi a sua maior dificuldade,ela  te fez você pensar em parar?

Marcelo:

Creio que a maior dificuldade é viver da minha arte, é sempre uma batalha, uma luta constante. E por conta disso algumas vezes pensei em desistir. Uma unica vez fiquei 6 meses sem dar aula e sem dançar, foi a pior época da minha vida, apesar de todas as dificuldades não abro mais mão da dança.

A Dança:Qual foi seu maior momento na Dança?

Marcelo:

Não foi, está sendo. Ter o reconhecimento do meu trabalho e ser respeitado como profissional.

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A Dança:Como é a sua preparação,quais profissionais da Dança te inspiram , e o que há de especial em cada um deles que te encante?

 Marcelo:

Eu dou aula, faço aulas, quando posso, workshops, leio muito sobre tudo tento viajar e conhecer o mundo, isso tudo me traz muita bagagem para desenvolver meu trabalho.

Eu nao tenho ídolos, estudei com grandes profissionais que eu gostaria de estudar pela propria trajetoria do profissional em si, saber o que ele podia ensinar, o que eu podia aprender para acrescentar ao meu trabalho.

A Dança:Hoje você faz um lindo trabalho com o TRIBAL BRASIL, é diferente de tudo que a gente esra acostumado a vêr.O que te levou a juntar o TRIBAL ,com a cultura brasileira?

Marcelo:

Eu conheci o Tribal Brasil com Kilma Farias e a Cia Lunay Adorei o trabalho delas e logo depois participando de uma oficina com o bailarino Deca Madureira, conheci mais profundamente as danças brasileiras. Fiquei 1 ano com a Cia Brasilica ( companhia de dança do Deca), e aos poucos comecei a desenvolver meu proprio trabalho, minha propria forma de dançar o Tribal Brasil.

A Dança: Critícas,preconceito,dificuldade(faz parte).Como você lida com todas elas?

Marcelo:Acredito que o tempo nos dá mais dicernimento das coisas da vida, hoje bem mais velho consigo levar mais tranquilamente as críticas e os preconceitos, mas confesso que quando comecei a dançar, ficava muito chateado com todos esses pormenores que todos  nos passamos durante a vida.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ JOGO RÁPIDO A DANÇA¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

 

COMO É O MARCELO!?

Determinado , tímido e um pouco anti-social.

O QUE TE EMOCIONA!?

Adoro ler, entao normalmente me emociono lendo. Mas segundo meus amigos dizem que sou bem frio, rsrsrsrsrs

O QUE TE IRRITA!?

Irresponsailidade, atrazos.

FUTURO!?

Dançar, dançar e dançar.

VIDA!?

Ser feliz

E por fim  o que a dança representa pra você?

Minha Vida.

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Bom Galera é isso ,espero que tenham gostado de conhecer um pouco mais sobre o Marcelo,eu particularmente adorei,aprendi muito também…

Obrigado Marcelo Justino , obrigado por ter cedinho um espaço na sua vida corrida e ter atendido o meu pedido,fiquei muito feliz,isso mostra o Humano que há por tráz do traje  de dança,que dança mas que também respeita,que você possa caminhar em lugares mais distante onde está agora encantando as pessoas por onde passar,este é grande objetivo de um, bailarino….Obrigado…Obrigado…..Obrigado

 

A Dança….Uma Arte em Movimento.

Anúncios.

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Todo Conteúdo foi cedido pelo bailarino Marcelo Justino em 29 de julho de 2014,editado por então bailarino e responsável pelo Blog Farid Hassan,os anúncios acima foram publicados por liberdade de informação,não existe fins lucrativos com isto,e nem vinculo algum com os eventos acima,obrigado a todos os visitantes do Blog esperam que tenham aproveitado cada parágrafo que foi feito com muito carinho  e respeito pelo leitor.

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“A Maneira De Dançar”

 

 

 

 

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Quando exatamente está arte se consolidou no mundo,estudos dizem que foi lá na idade da pedra quando os homens ,precisavam se comunicar um com outro ,e criaram os sons,e depois os movimentos.e isto me encanta de uma maneira que viajo ao passado ,e fico imaginado como deveria ter acontecido  isto, que pra mim é revolucionário

 Com O tempo começamos a interpretar esta movimentação como uma expressão de sentimentos dos  mais diversos;Amor,cura,dor,tristeza até mesmo fertilidade…É incrível como temos a capacidade de entender a Dança de maneiras diferentes,como é lindo ver que a Dança se manifesta em maneiras diferentes diversas  regiões do planeta

Viajei um pouco mais quando vi uma matéria do Apresentador Luciano Hulk,que fez uma viagem a Amazônia ,ao encontro de terras indignas ,embora a cultura deles é completamente diferente da nossa sem sombras de du´vidas.Mas o que me leva a entrar neste assunto , é maneira como eles usam a DANÇA ,uma  das principais formas da manifestação da Dança ,é através de rituais de cura,agradecimento entre outros.E me leva ao ponto onde entendo  que a Dança pode ser usada de diferentes maneiras…

Até mesmo a Dança dos Anjos de Deus que coisa mais iluminada…Por isso digo que quando dançamos somos transportados á um Universo distante do Nosso cada um do seu jeito ,da sua própria maneira de enxergar a Vida,e  é isso que faz com que a Dança seja uma explosão de sentimentos, Alguns são um pouco mais duros , outros são suaves como a  seda e as vezes até os dois juntos.

Quando iniciei na dança,pode perceber que nada vale se dançamos apenas o que o instrumental diz,mas devemos ir um pouco mais além daquilo que conhecemos porque o inesperado gera manifestações diferentes , reações diferentes.Um dos grandes segredos é conquistar o público é  entrar em contato direto com eles o  nosso Publico precisa entender ,o que o nosso corpo está transmitindo,porque se não acaba tornando-se uma coisa fria e sem sentido.

 Trazer seu público para sua arte é mais que um troféu  é uma conquista histórica,fazer com que eles  participem do seu sentimento é admirável, é difícil  claro, porque estamos lidando com seres Humanos e nos temos o DOM de entender diferente o mesmo acontecimento, ai entra a Interpretação.

Interpretar não é apenas fazer caras e bocas é no sentido “Lúdico”escrever no papel o que você quer dizer, e levar nessa mesma viagem as pessoas  que estam  ao seu redor,levar uma mensagem de amor  fazer com que as pessoas entendam o seu trabalho,a sua maneira de viver, e que elas consigam entende o  que sentimos quando estamos dançando.

“O CORPO FALA”: Para uma boa interpretação temos que está de acordo com nossa saúde , preparado fisicamente e psicologicamente, porque um corpo cansado não vai transmitir nada  a não ser o mesmo cansaço , falo isso por experiência própria, podemos fazer os melhores movimentos mas com o corpo cansado ,essa movimentação vai ficar pesada  e sem sentido..Por isso temos  cuidar  do nosso corpo como nossa casa ,carro ,cônjuge, ou algum  objeto  importante que temos guardado.O nosso corpo é morada de Amor ….Vamos cuidar dele como um  recém –nascido que acaba de chegar na família,para que  quando estivermos dançando podemos transmitir o que temos de mais Lindo em nosso coração.

Embora existam tantas dificuldades no Universo da DANÇA que  o mais importante é acreditar naquilo que estamos fazendo, sonhar em segredo porque isso nos impulsiona, nos deixa mais confiante ,compartilhar faz bem, mas sonhar no escuro dos nossos sentimentos nos da um proporção diferente daquilo que almejamos, E o melhor acreditar,Lutar,Sofrer também faz parte,Estudar,e treinar aquilo conhecemos e desbravar novas ideias e claro ser feliz!

Vamos Fazer de nossa Dança Um Marco , Uma ideia a ser respeitada, ,mas o mais importante é confiar  e ouvir, porque é ouvindo que se aprende , e ter um profissionalismo impecável, porque a nossa imagem vai nos representar e ela está jogo, Cuidar daqueles que estam conosco e  Mostrar ao Mundo O porque Dançamos deixar  de sermos pessoas que vivem apenas em nossos próprios mundos , mas abrir  a porta da nossa  casa (DANÇA) para  que as pessoas entre , sentem-se e sintam –se a vontade com nossa dança, quanto mais próximo do público e amigos maior é a emoção e isso não tem preço e nem estudo é Fato.

Dancem …..Foi pra isso que vieram, faça  o melhor  e vivam como se fosse o último fôlego.com elegância  e carinho.

                           FARID HASSAN , bailarino de Dança do Ventre 

Contato: hassanfarid_malebellydance@outloo.com

fone: (013)3495 7987 99728 5746

Abaixo alguns anúncios!

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Texto criado por Farid Hassan.

Edição:Farid Hassan

Fotos:Fonte Internet (Google,Facebook)

Todos os anúncios foram publicados por livre espontânea vontade na edição,

não existe fins lucrativos,é o respeito que há entre os amigos da dança,e a necessiade de comaprtilhar do trabalho de cada um.

APOIO:

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Att, Male Oriental Dance :https://www.facebook.com/male.dance?ref_type=bookmark

“A Dança Uma Arte em Movimento”: https://www.facebook.com/pages/A-Dan%C3%A7a/606965336065053?ref_type=bookmark

 

Obrigado!!!!!

“A Dança Por Luy Romero”

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É com grande prazer que o blog “A Dança Uma Arte em Movimento traz para vocês,um pouco mais da história deste grande bailarino,Luy Romero ,30 anos,casado,profissional da dança a 15 anos,reside em São Paulo Capital, onde exerce grande parte do seu trabalho.Eu Farid Hassan tive o prazer de conhecer o Luy através da internet,quando iniciei na dança , ele foi um dos primeiros homens na dança oriental que acabei por conhecer.

A ideia de contar a vida na  dança do luy ,começou desde a criação do blog,mas resolve esperar o momento certo ,andei pesquisando vídeos , eventos em que ele participara ,e acabei notando que ele tem uma essência diferenciada,por isso então decidi entrevistá-lo,

E é com grande prazer que vou dividir um pouco do talento deste grande bailarino ,talentoso,brilhante e o principal dono de humildade sem igual..

Com vocês Luy Romero no Blog “A Dança Uma Arte em Movimento”

Realese da carreira de Luy Romero.

 

Luy Romero – Teacher, Dancer and Coreographer Ballroom, Indian and Tribal Fusion Dance.

Trabalhando com Dança desde 1999, ingressando na Escola de Dança Celso Vieira, estudando os variados estilos e ritmos de Dança de Salão. Em 2000 fazendo parte da equipe de monitores da escola de danças Dançart Espaço Integrado – SBC/SP, onde me desenvolvi profissionalmente como professor de Dança de Salão, trabalhando com grupos de alunos e aulas particulares. Em 2005 atuei como professor de Dança de Salão no Studio Aluaha de Dança do Ventre –SP e no Studio Shiva Nataraj – SP, onde entrei em uma nova formação com danças orientais.

Em parceria com o renomado bailarino Ally Hauff, aprimorei minhas técnicas e ingressei no Grupo Ganesha de Dança Indiana Contemporânea e Grupo Áthala de Neo Tribal e Fusion, desenvolvendo novos estilos e trabalhando em shows e eventos sociais.
Atuando fortemente no mercado da dança, hoje componho a Cia de Danças Internacionais DSA (Dancers South América) como bailarino e coreógrafo, faço parte do quadro de professores do Espaço Shalimar Mattar Danças como professor de Dança de Salão, Tribal Fusion e Personal Make up e Desing.
Integrante da Cia Titãs – Festival de Bailarinos Árabes do Brasil e em 2011 atuei como  professor de Dança Indiana Contemporânea e Neo Tribal e Fusion na Escola Titãs Cia de Dança e Arte de Ali Khalih GRU/SP. Iniciando desde 2011 em estudos de Danças folclóricas árabes com a renomada BellyDancer Najwa Zaidan para aprimoramento de técnicas ao estilo Neo Tribal e ingressar no mercado de Danças Árabes. Em 2012 , compondo o Quadro de professores da Escola de Danças Campo das Tribos de Rebeca Piñeiro, espaço pioneiro em especialização do estilo de Danças Tribais. Membro da banca de júri dos maiores festivais de danças étnicas e orientais  do Brasil como Mercado Persa (maior Festival de Danças árabes do mundo) e CIAD-Festival Interamericano de Danças Árabes. Destaque na categoria “Tribal Masculino- Brasil” em 2012. Ministra aulas e workshops em São Paulo, interior e outros estados.
Especializações:
Hoje minha formação em danças orientais compete em técnicas  Clássica e Moderna Dança de Indiana, Danças Árabes, Dança Cigana, Flamenco, Jazz, Ballet Contemporâneo, onde todas essas, são aplicadas em um estilo único adaptado a danças modernas no Estilo Neo Tribal e na Dança Indiana Contemporânea, no qual, dirijo a Cia Ally Hauff de Danças, composta por profissionais de diversos segmentos, atuando em grandes festivais, junto com parcerias de grandes nomes no mundo da dança.

 

https://www.youtube.com/watch?v=t2Hk8BfFA20

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A Dança: Luy,nos conte como foi seu primeiro contato com a Dança.

 

Luy Romero: Devo admitir que foi um grande acidente, tirando pequenos contatos que tinha em casa como tentar imitar artistas de Tv, possuía  pré-disposição quando criança, na escola sempre tinha a iniciativa em reunir os colegas (sim, haviam meninos também, eu era bem persuasivo rsrs…) para realizar trabalhos escolares que envolviam arte, fatalmente com o passar dos anos, a própria escola já me indicava a promover apresentações em eventos da mesma junto com colegas que me apoiavam e me tinham como “líder”… era um sucesso nas feiras culturais! Porem, vindo de uma família de poder aquisitivo baixo, não era encorajado a seguir este dom que já sabia possuir, Pai falecido e Mãe com saúde frágil  dificultaram muito minha precoce formação, mas quando completei 15 anos de idade, pedi a minha mãe para dançar, seu conceito com relação a masculinidade me direcionou a fazer Dança de Salão, pois se tratando de uma dança social e realizada em casal, me ajudaria a desenvolver uma auto estima e interação, em vista que sempre fui muito tímido. Em um ano sequente, perdi também minha mãe, órfão, sem direcionamento, a dança me proporcionou o suporte que precisava para não desabar e nem desistir da dança, algo que descobri naquele ano ser o que queria como futuro. Nesta época, mesmo com apenas 16 anos de idade, sozinho e trabalhando meio período, dediquei 100% meu tempo livre a estudar Dança de Salão na escola que abriu as portas para fazer aulas de graça em troca de auxiliar os alunos as aulas. Sendo assim, comecei a estagiar como bolsista na escola Dançart – Espaço Integrado em SBC/SP começando um treinamento paralelo para professor. Possuía uma carga horária interessante que hoje em dia me surpreendo em perceber que era puxada. Chegava a escola as 14h, treinava com outros monitores, ganhava um intervalo de 30 minutos e voltávamos as aulas com alunos da escola as 18h que só terminava as 22h, após isso, ainda participava de uma aula de treinamento profissional com os professores e assim completava meu treino diário com 9 horas p/ dia, 7 dias semanais. Foi após quase 2 anos nesta rotina, que ganhei minha 1ª turma de alunos iniciantes, supervisionado pelo meu próprio professor, que satisfeito com o resultado, me jogou profissionalmente ao mercado da dança, indicando outros locais onde poderia desbravar novos horizontes. No ano de 2005, fui convidado a compor o quadro de professores da escola Shiva Nataraj em SP onde a partir dali, conheci um mundo novo e encantador aos meus olhos, que até então, não tinha contato com as danças orientais. Conheci o coreógrafo e bailarino Ally Hauff (I.M.) que era profissional em DOC (Dança Oriental Contemporânea), Dança Indiana, Jazz, Flamenco e Danças Árabes, que me acolheu como pupilo e me iniciou com estudos intensivos teóricos e práticos, em 2006 me convidou a participar de seus trabalhos profissionais com o Grupo Ganesha de Dança Indiana Contemporânea, criado por Ally, grupo atuante no mercado desde 1996, renomado e autêntico em seus trabalhos e pioneiro no Brasil e Grupo Áthala de Neo Tribal, projeto também realizado por Ally Hauff grande destaque em 2006 e em todos os anos subsequentes. Recebia grande embasamento técnico com outros profissionais do nosso convivo e esta bagagem veio aumentando conforme ia ganhando espaço e destaque no munda da dança oriental.

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A Dança: Quais são seus trabalhos na dança?

 

Luy Romero:  Atualmente possuo meu studio em SP-capital, a Cia Ally Hauff de Danças recebeu seu nome em  homenagem devido a seu fundador ser o precursor de toda minha carreira de danças orientais. Meu espaço consiste em cursos de formação para nova geração de bailarinos profissional, quanto a dança-terapias, direcionada a alunos que tem a dança como hobbie ou como indicação a melhorar saúde ou qualidade de vida.

Tenho um trabalho todo diferenciado em Dança de Salão com treinamento de noivos e debutantes, no qual já carrego com grande  orgulho, lindíssimos trabalhos exclusivos elaborados sob temáticas específicas a pedidos dos contratantes, com irreverentes performances tanto com jovens, quanto apaixonados da “melhor idade” pela dança.

Sou diretor do Grupo Ganesha de Dança Indiana Contemporânea, trabalho autêntico, idealizado por Ally Hauff, bailarino e coreógrafo com 20 anos de estudos em dança. Devido a sua enorme experiência em danças étnicas orientais bem como ballet clássico, Ally teve a iniciativa de desenvolver um trabalho pioneiro no Brasil através da Dança Indiana Contemporânea, onde trabalha movimentos de estilos de dança clássica indiana, combinados com técnicas e movimentos de dança, músicas e figurinos contemporâneos. Hoje o Grupo Ganesha se destaca como o único grupo profissional de Dança Indiana Contemporânea do país . Suas apresentações são encantadoras devido à originalidade, riqueza de detalhes, trilha sonora e precisão de movimentos.  hoje busco mostrar um novo conceito  totalmente inovador com uma nova formação de bailarinos altamente treinados tanto pelo mestre Ally Hauff e agora sob o treinamento e meus cuidados . Uma nova visão trazendo as belezas e riquezas da cultura indiana fusionado com as técnicas mas arrojadas da dança contemporânea.

Diretor também do Grupo Áthala de Neo Tribal e Fusion… Estilo arrojado também adaptado por  Ally Hauff (I.M.) criador deste estilo no Brasil, onde destaca fusão da raiz das danças tribais, com modalidades contemporâneas. Neste estilo, aplica-se não somente movimentos característicos de danças executadas em tempos ancestrais, com fins ritualísticos e celebrações, como também ritmos variados de danças orientais, tais como Danças Espanholas como o Flamenco e Cigano, Danças Árabes como folclore e percussão, Dança Indiana com embasamento clássico do Katak, Odissi e Barathanatyam, fusionado a um estilo moderno e agregando de forma única e singular, com Jazz, Ballet Clássico e Dança contemporânea. Em uma formação atualizada, hoje o Gupo Áthala agrega também fusões do mesmo, a ritmos ocidentalizados como o Ballroom Dance aplicando elementos de ritmos latinos.

Venho atuado fortemente no mercado da dança, trabalhando em paralelo como “Maquiador das estrelas” em grandes festivais como Mercado Persa, no qual faço parte da equipe oficial desde 2009 com um stand exclusivo para quem participa das mostras e competições. Ministro workshops de auto-maquiagem e “artistic make up”, em várias regiões de São Paulo e em outros estados.

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A Dança:  No seu portfólio você também leva uma bagagem como júri,em uns dos maiores festivais de dança e música arábe que é o Mercado Persa,como é pra você avaliar um candidato?

 

Luy Romero: Para mim, receber o convite da Shalimar para fazer parte da banca e júri desde 2011 foi uma imensa honra e principalmente uma grande responsabilidade. Não basta apenas receber um reconhecimento como profissional, tem que saber mostrar tudo que carrega como bagagem e experiência. Citando uma de suas explicações: um jurado deve avaliar cada técnica executada pelo candidato, mas, além disso, deve possuir conhecimento sobre o que está analisando, minha experiência me deu um olhar crítico e detalhista, me acho ate chato inclusive (risos), mas por ver ao longo destes anos como o mercado vem crescendo, as técnicas vêm evoluindo, o mercado da dança tem se tornado cada vez mais exigente, e nossos critérios para avaliação acabam se tornando cada dia mais rigorosos e ganha destaque quem melhor souber expressar sua dança com harmonia entre técnica e essência.

É uma obrigação que faço questão de dar sempre um feedback nas fichas de avaliação, pois o candidato, além de buscar uma premiação, isso é bem relativo, ele busca uma referência do que pode ser melhorado. Já me deparei em juris com bailarinos que poderia arriscar em dizer que se equivaleriam ao mesmo nível técnico que possuo, mas naquele momento estando em sua frente, minha função é repassar a ele minha visão como expectador e critico para apontar possíveis detalhes que ele irá aprimorar e alcançar um objetivo. Impar a isso, também nos deparamos com candidatos que ainda buscam sua identidade na dança, (tem sempre um que cai de paraquedas), mas devemos ter a sensibilidade e ética para ser profissional e passar um direcionamento, afinal, a dança é para todos e as vezes o candidato possa ter vindo de lugares e profissionais que não souberam prepara-la para uma situação como uma competição e neste ponto nosso papel se torna ainda mais delicado, pois devemos avalia-la imparcialmente e claramente repassar nosso ponto crítico com categoria e incentivo para que ela continue buscando seu sonho e conquiste uma premiação que a satisfaça.

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A Dança: Você também fez parte do Titãs (Festival de Bailarinos Ârabes)Como foi sua preparação e como se sentiu ao fazer parte deste evento?

 

Luy Romero :Participar do Titãs ainda é uma realização para mim, este é definitivamente o projeto que revolucionou a dança masculina no Brasil e no mundo. Converso frequentemente com bailarinos da geração mais antiga e eles são verdadeiros heróis em abrir caminho para esta nova geração. A 15 anos atrás a coisa era bem diferente, “…homens dançando, como assim?!” o conceito da última década ainda era limitado e não havia muito espaço para inovações, cada destaque era conquistados de maneira muito sutil e o Ali Khalih (Bailarino, coreógrafo e idealizador do evento) foi um destes grandes heróis que colocaram a cara no mundo e conquistaram seus méritos a mãos de ferro dentro deste universo até então dominado pelas mulheres. Entrei no elenco sob convite do próprio Ali Khalih, que na época, eu passava por uma fase de recuperação emocional devido a partida no mesmo ano de meu companheiro Ally Hauff, que era a principio, o candidato  que iria compor este time de grandes bailarinos, um convite a uma homenagem de todos os Titânicos a este profissional que partiu antes de ocorrer o festival, aceitei ir em seu lugar e representa-lo.

Iria dançar repertório antigo mesmo, afinal de contas, nem eu mesmo sabia que tinha condições de dar continuidade aos trabalhos do Ally Hauff.

Me deparei mais uma vez em minha vida com outro universo totalmente novo em minha vida. Me assustei com a receptividade, o carinho e a atenção de renomados profissionais que sequer eu imaginavam que eles me conheciam e lá  me receberam como um deles, me transmitiram respeito pela minha arte, pela minha pessoa e condição em  representar um bailarino e uma modalidade diferente dentro do espetáculo. Assim como eu que estava entrando naquele momento neste universo, outros como eu que também nasceram naquele palco em 2011. A partir dali, estar ao lado de experientes bailarinos, me deu nova visão de como conduzir minha carreira, que atualmente estava sem direção, sob o direcionamento do Ali Khalih, foi uma peça chave para mim com seus ensinamentos por sua experiência, longos bate papos me mostraram tantos novos horizontes, que comecei a traçar um novo perfil dentro do meu trabalho, deixaria de ser conduzido pelas referências do meu antigo mestre e buscaria adquirir minha própria identidade no mundo da dança, buscando me diferenciar e cada vez mais aprimorar tudo aquilo que até então estava como uma pedra bruta dentro de mim e ainda lapido até hoje. No ano seguinte ocorreu a segunda edição do festival, e este foi assombrosamente melhor que o primeiro. Já me sentia muito mais seguro e confiante e neste ano, pude mostrar uma criação totalmente minha, de cara nova e com meu perfil. No decorrer desse tempo, conquistei mais destaque e estreitei ainda mais a amizade com muito destes Titânicos e esta união fez da família Titãs um referencial para esta nova geração de jovens bailarinos que estão entrando hoje no mercado. Sinto muita gratidão e orgulho de ter recebido aquela oportunidade de mostrar meu trabalho e conquistar meu espaço, não deixo de ser sempre grato ao meu companheiro Ally Hauff por ter aberto as portas para mim e ao Ali Khalih por me ensinar a conquistar meus próprios méritos e me sustentar com meus próprios pés.

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A Dança: Com Um leque de participações tanto no MP,Titãs,e inclusive no D.S.A , o que você deixaria como exemplo pra quem seguir este mesmo caminho?

 

Luy Romero: Antes de mais nada, o essencial é ter o pé no chão, cabeça atenta e principalmente humildade.

Parece super legal quando falam, “nossa, você está trabalhando com os grandes”, mas isso se torna apenas um detalhe ou coincidências, não é tão valioso estar com toda esta gente maravilhosa, se você chegou até lá pelos motivos ou caminhos errados. Bato sempre na mesma tecla quando uma geração nova vem me pedir direcionamento ou opinião, eu digo: “eu cheguei ali e nem percebi, cheguei sem querer, fiquei porque mereci.” Tive o privilégio e partilhar não somente experiências profissionais com o Ali Khalih, a Shalimar e Adriana Bele Fusco, recebo também muito carinho, amizade e respeito, eles reconhecem minha trajetória, sabem onde pisei e sabem que nunca precisei buscar fama, eles sempre dizem:” ela acontece naturalmente”

O ideal é não ter pressa, tem fulano querendo competir com você?!…deixa passar. Árvore que cresce rápido demais, tem raízes muito fracas e a primeira tempestade ela cai. Saber traçar seu caminho e trabalho de maneira profissional, com simplicidade e doação, são as ferramentas suficientes para colher bons frutos. Este universo tem espaço de sobra para todos e quando a dança conseguir entender que é muito melhor unir as tribos para transformarmos a arte em algo grandioso e respeitado, conseguiremos resgatar a verdadeira essência que a dança significa dentro de cada um. A nossa passagem aqui é curta e a vida útil da dança pode ser ainda menor, mas nem por isso se torna pretexto para ambição demasiada e cega, saber respeitar suas raízes, respeitar seus mestres, pois mestre não é só aquele que está na sua frente na sala de aula, é aquele que também senta com você em um bate papo e conta suas experiências e você pode absorver sua experiência e tomar como direção,  e aqueles que chegaram antes de você merecem ainda mais respeito, pois se você tem uma estrada aberta a sua frente, foram eles que desbravaram e abriram caminho.

O sonho de conquista de cada um é muito relativo, mas de uma coisa eu sei, a  gente só conquista quando respira fundo, olha para quem está do seu lado.

A Dança:Como é Luy Romero nos bastidores de eventos, nos ensaios com colegas da dança, é muito exigente?

 

Luy Romero: Recebi em minha formação um treinamento um tanto quanto rigoroso, bem diferente do que venho visto por aí nos festivais e eventos. Meus mestres eram rígdos comigo, talvez até mais que com outros companheiros, provavelmente estavam empenhados em criar um profissional integro e capacitado a lidar com todo tipo de situação. Quando me preparo para um evento, minha rotina semanal muda completamente, sou altamente exigente comigo mesmo e mais ainda com meu pessoal. Sou organizado e isso as vezes até atrapalha pois não esfrio a cabeça até concluir o que preciso fazer. Vai desde a preparação do show, figurinos e música, até reunir o grupo e coordena-los para seguir minhas direções. Sou exigente a postura em eventos, sou concentrado, algumas pessoas que me conhecem a primeira vista, arriscam a dizer que pareço ser metido ou pouco sociável, mas isso deve-se a minha formação de me manter 100% focado ao de vou executar naquele momento, chego no local já em concentração, determinado a conferir todos os detalhes e dar total assistência a equipe do evento e aos meus bailarinos, isso me torna mais fechado e sobra pouca chance de me sociabilizar. Confesso  que hoje em dia tenho sido mais tranquilo com isso, aprendi que também é muito importante darmos atenção as pessoas que nos admiram, que querem poucos instantes do nosso tempo para demonstrar seu carinho, hoje em dia já consigo passear pelo evento, cumprimentar os amigos e companheiros e passar tranquilidade e descontração aos que possam estar mais ansiosos. Mas aproveito esta entrevista para fazer um pedido:  me perdoem se eu estiver um evento e não reconhecer e passar batido por  fulano ou beltrano (gente, para quem ainda não sabe, eu uso óculos kkkk), as vezes é muita gente e eu me desconcentro entre aglomerações, minha cara séria é porque estou tentando me encontrar, mas uma boa dica: é só me cutucar que vou sorrir de coração.

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A Dança: Ter tantas funções na dança ,como Dança de Salão,Indiana,Neo Tribal…Como você faz para equilibrar,e o que te encanta em cada uma delas?

 

Luy Romero:Como dito anteriormente, minha formação veio a partir da Dança de Salão, as modalidades orientais vieram para somar toda esta bagagem e por sorte nunca vi grandes problemas em conciliar tudo isso dentro da minha rotina. Sempre tive facilidade em “trocar a chave” e mudar meu perfil instantaneamente para um determinado ritmo. Já fiz shows onde tive que me vestir de bailarino de tango, indiano, tribal e por fim tango de novo, com o tempo isso se torna automático. Por possuir um perfil profissional que trabalha basicamente em cima de fusões, chega a ser um bônus quando acabo colocando um passinho ou elemento de outro ritmo dentro de uma determinada performance.

Mas devo dizer que tenho meus planejamentos e a cada temporada, dou mais atenção em evidenciar uma modalidade por vez, difícil fala sobre qual destes ritmos me encanta mais, pois cada um trabalha minha essência de maneira bem particular, cada um rabalha um sentimento diferente, uma proposta e uma missão. Tenho a Dança de Salão como uma realização pessoal, sinto satisfação quando partilho do toque com uma parceira, essa troca de energia e cumplicidade em dançar em casal, é um carinho retribuído, uma brincadeira de pergunta e resposta onde os dois saem ganhando, sempre acabo de dançar dando gargalhadas. A Dança Tribal vem para trabalhar meu íntimo, minha auto descoberta, explorar cada parte do meu corpo e colocar isso dentro de um sentimento e interpretação me remete a conhecer cada vez mais minha origem e minha identidade. Tenho amigos próximos que me conhecem e dizem que quando danço tribal não me reconhecem (risos)

Já a Dança Indiana veio a pouco tempo uma consciência de que é minha verdadeira missão, reconheço para que vim e o que devo trabalhar, Uma dança sagrada e ancestral que particularmente se reverte em cura, me sinto bem dançar para quem sei que precisa ter  um contato com algo mais puro e singelo, um canal essencial que recebo muita inspiração e tenho certeza que proporciona bem estar. Arrisco me a dizer que estas três modalidade me completam de maneira tão plena que me torna uma ferramenta disposta a levar uma elevação pessoal tão grande que não cabe em mim e devo passar isso adiante.

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A Dança:Existiu alguma barreira na Dança que fez com que você pensasse em parar de trilhar este caminho, Agora como Profissional você pode nos dizer,como você encherga os bailarinos e bailarinas da atualidade,você teria alguma observação a fazer tanto Técnica no Palco,como um fator importante que é o comportamento com o público e os colegas de trabalho?

Luy Romero :Obstáculos sempre haverão, aprendi a coexistir entre eles, fatalmente a arte não recebe o devido respeito e nosso próprio universo ainda está longe também de saber dar a devida valorização, a questão financeira é sempre a mais delicada e me sinto um vitoriosos quando digo que minha profissão é ser professor e bailarino. Vim de família bem humilde e isso me deu um jogo de cintura para driblar os tempos difíceis que hora ou outra aparecem. Tive por varias vezes a ponto de abandonar este ofício quando me deparo com a falta reconhecimento que a dança é minha profissão, exemplo: fulana vem fazer aula com você, paga mensalidade e exige um conteúdo forte, passa um bom período contigo e de repente sai de férias de fim de ano e volta só depois de meses. O professor faz o que neste período?! A gente não tem um botãozinho que desliga em dezembro e liga novamente em fevereiro, professor também come panetone (risos) essas dificuldades não atingem somente o profissional mas a escola que ele está também, existe toda uma infraestrutura que deve ser mantida e conta com o comprometimento do aluno também. Saí e entrei em lugares que sofrem sempre o mesmo tipo de problema e isso com o tempo vem desgastando você e lhe faz pensar se tudo isso vale a pena. Um ponto delicadíssimo também que me faz por vezes pendurar a toalha, é a ética dentre os profissionais desta geração, é literalmente “cobra comendo cobra”, não sei se por ser de uma formação mais antiquada, não passei por isso e hoje me deparo com um Tissunami de “Egos” que realmente tiram todo o tesão de dançar por prazer. Vejo “crianças-grandes” na dança querendo sapatear na cabeça de gente que está a anos na estrada e sentindo se  a celebridade do momento. Infelizmente essa galera do Pokémon nunca saberão da emoção que era ser fã do Jaspion (risos) Em situações assim eu me retiro de cena, mantenho meu trabalho da forma que ele vem seguindo, uma alfinetada aqui e ali as vezes dá uma balançada mas sempre me atenho ao pensamento que se, me mantiver com  a cabeça tranquila e coração em paz, o que possuo sempre será meu até onde eu merecer…

Galerinha… CUIDADO com o bicho papão do ego, hoje você estuda sob referencial de alguém que lutou muito para estar ali, temos ícones espalhados no mundo inteiro e estão a disposição para “devorarmos” o máximo de conteúdo possível. Não se limitem somente a seu professor(a), ele pode ser o top dos tops e você pode ser super fã dele(a), mas sempre busque conhecimento em todos os horizontes que sua visão conseguir alcançar. O Conhecimento é e sempre será infinito, seu mestre é apenas um guia, respeite-o mas busque conhecimento. A técnica é fundamental, mas cuidado para não perder aquilo que te moveu a entrar neste universo, cada vez que se sentir perdido e não souber que direção seguir, volte uma casa e lembre-se daquele sentimento que possuía na sua 1ª aula de dança, aquela garra, simplicidade e amor por algo que buscou naquele momento.

Quando viramos, mesmo eu por 5 minutos em um palco, o centro das atenções, rola uma toxina na veia que em doses altas, pode ser um veneno para sua dança, saiba se concentrar no seu objetivo, você trabalha sua dança para você e se as pessoas estão gostando do que assistem, é porque está no caminho certo, o público sente aquilo que vc passa e sente, se você está nervosa, o público vai ficar inquieto, se você está brava, o público vai te odiar também, mas se o seu coração sorri, o publico vai retribuir isso na mesma moeda (pensem nisso) Respeite você, respeite seu público e principalmente, respeite a pessoa que lhe colocou ali em cima e todas as outras que dividirão o mesmo palco que você.

A Dança:O que você deseja Transmitir com sua Dança?

Luy Romero :Particularmente, sempre senti muita insegurança e necessidade de ser amado e aceito, (coisa de libriano), graças a Deus e a todos que me ajudaram, hoje em dia só tenho a agradecer todo carinho, admiração e respeito que recebo, em retribuição a isso, busco sempre transmitir esta minha gratidão, satisfação em poder mostrar algo mais puro que tenho guardado dentro de mim, transmitir um sentimento que tenho ou que desejo ter. Desejo despertar um sorriso involuntário, uma lagrima despercebida de emoção, uma lembrança ou até mesmo uma euforia de felicidade que encoraje a pessoa também para o desejo de se expressar por este canal que é a dança.

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A Dança: Qual mensagem nos Deixa?

Luy Romero: Digo de forma simples, que não estamos todos aqui reunidos neste mesmo universo da dança por acaso, somos uma ferramenta para transformar este mundo cansado e judiado em um lar melhor. A dança é a forma mais antiga conhecida de expressar o íntimo do ser humano, quem despertar isso, automaticamente se torna um soldado a batalhar e limpar este mundo de todos os sentimentos negativos que veio ganhando em base na ignorância. Resgatar esta essência e passar este legado adiante é a chave para uma evolução pessoal e universal. Não é a toa que todos temos este sonho de dançar, isso já carregamos programados dentro de cada um, este resgate é apenas uma transição natural que devemos dar abertura plena para se descobrir por completo. Os sentimentos fúteis só atrasará esta transformação, portanto minha mensagem é esta: dance muito, sem questionar e dance de olhos fechados, pois nossa alma e essência estão lá dentro e não do lado de fora.

 

 

A Dança: O que a Dança representa Pra você?

Luy Romero: Dança representa o que eu fui um dia, o que vivo hoje e o que quero ser amanha, e não quero fazer isso sozinho, desejo ter sempre pessoas especiais ao meu lado e que também  buscam o mesmo caminho de evolução e pureza. A dança representa algo tão valioso que não saberia nem imaginar uma outra vida onde ela não estivesse presente. Minha única e profissão trabalho como minha sócia e buscamos fazer a cada dia esta parceria crescer mais e mais. Ela me ajuda a descobrir quem eu realmente sou e eu sou seu canal para ela atingir quantos corações puder e resgatar o ser humano que está escondido dentro de nós mesmo.

 

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Contatos com LUY ROMERO:

Fones:  11 985 046 240  ou 11 4508 8400
e-mail:  ciaallyhauff@hotmail.com
FanPage: https://www.facebook.com/CiaAllyHauffDance?fref=ts
_Todo conteúdo aqui apresentado foram criados  por Farid Hassan  responsável pelo Blog.Entrevista realizada em 15/06/2014,toda história foi cedida pelo própio Luy Romero não houve edição, é a visão de um grande bailarino.
 Tenho que gostaram do bate-papo , das fotos  e vídeos do Luy, eu particularmente achei Digno.!
Agora é só curtir,comentar e compartilhar!
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______________________________________________ Farid Hassan Bailarino de Dança Do ventre
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